Andanças

Meu querido mês de Agosto

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Agosto, o mês do emigrante. Eu que sempre gozei com esta época, me vejo agora querendo dar tudo por mais uma semana desfrutando dela.

O que é que eu vi nestas férias?

Vi a minha pele ficar vermelha pela primeira vez em muitos anos e, também de forma inédita, isso ter sabido bem.

Vi, em outros tantos, o meu Sporting me entusiasmando na silly season, mesmo não sendo candidato.

Vi o turismo aparentar funcionar, com matrículas e línguas estrangeiras minuto sim, minuto não, mesmo acima do Allgarve.

Vi desejar pela primeira vez que ventasse na Fonte da Telha, para fazer parapente. Ficou para a próxima.

Vi a minha filha pisando pela primeira vez a areia da praia e sentindo a água do mar, e o quanto isso me emocionou.

Vi que, apesar dos erros que vão persistir e das pessoas que não vão mudar, mais cedo ou mais tarde, vou ter que voltar.Agosto, o mês do emigrante. Eu que sempre gozei com esta época, me vejo agora querendo dar tudo por mais uma semana desfrutando dela.

O que é que eu vi nestas férias?

Vi a minha pele ficar vermelha pela primeira vez em muitos anos e, também de forma inédita, isso ter sabido bem.

Vi, em outros tantos, o meu Sporting me entusiasmando na silly season, mesmo não sendo candidato.

Vi o turismo aparentar funcionar, com matrículas e línguas estrangeiras minuto sim, minuto não, mesmo estando bem acima do Allgarve.

Vi a minha filha pisando pela primeira vez a areia da praia e sentindo a água do mar, e o quanto isso me emocionou.

Vi que, apesar dos erros que vão persistir e das pessoas que não vão mudar, mais cedo ou mais tarde, vou ter que voltar.

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Agosto acaba amanhã

Final de férias. Amanhã volto ao trabalho. Nem o meu Sporting ter finalmente, a duras penas, conseguido ganhar um jogo (e logo contra o campeão das ilhas!) atenua essa pequena tristeza.

No início do mês me perguntei se Agosto continuava sendo Agosto sem fazer nenhuma viagem, mas foi dos Agostos mais saborosos que já passei, e em casa. A descompressão de um ano escrevendo uma tese e me multiplicando em tarefas e, claro, a nova etapa que precede o casamento.

Nem eu nem a Irina conseguimos dizer com precisão se já estamos nesta casa há um mês: éramos para vir para cá apenas a 31, a anterior inquilina saiu uma semana antes, fomos mudando aos poucos e entretanto também houve a confusão da data entrega da tese pelo meio. Arredondemos. Um mês no novo covil.

Um mês é claramente pouco para avaliar o que quer que seja, mas arrisco-me a dizer que o balanço é muito positivo, sim senhor. Não cozinho tão mal quanto pensava. Dormir ao lado da Irina todos os dias é tão bom quanto pensava. É muito fácil habituar-me a esta vida, tendo esta mulher do meu lado.

Toda a gente nos pergunta dos preparativos do casamento, mas o nosso casamento será de uma simplicidade tal que os preparativos não nos tiram o sono, relaxem. Em breve darei mais novidades, preocupem-se é em confirmar as presenças!

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Great News

Então é assim:

O meu estado de semi-reclusão sofreu uma evolução significativa. Continuo semi-recluso, mas por melhores motivos: férias.

Essas férias são tão mais saborosas quanto foram os feitos que a precederam. A tese está finalmente entregue; fica faltando apresentar ao júri (o que deverá ocorrer lá para Setembro/Outubro). Assim que isso acontecer, publico-a aqui.

Além disso, eu e a Irina já estamos morando juntos. Por enquanto continuamos na Costa, mas mais longe da praia; é positivo, pois significa maior sossego (e obviamente de qualquer ponto da Costa dá para continuar indo no máximo em 10 minutos a pé para a praia).

A princípio, com todos os gastos extras que estas mudanças (e as festas que se aproximam) acarretam, este verão não iremos nem lá para fora lá fora nem lá para fora cá para dentro, mas não deixa de saber bem, ainda mais desfrutando do novo ninho.

E por falar em ninho, a única coisa que nos incomoda até agora na nova casa é um problema columbófilo que temos por baixo da marquise; ainda estou a analisar a maneira mais pacífica de resolvê-lo.. aceitam-se sugestões.

Às vezes nem acredito que finalmente aconteceram essas duas coisas que acabei de descrever.

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Os Irredutíveis Gauleses

Fechado para balanço. Amanhã parto de férias com a mais que mais que tudo.

Vamos estar 9 dias em Gaula, mais concretamente na Achada de Cima, que em conjunto com a Achada de Baixo forma a Achada de Gaula. As coisas que vocês aprendem comigo.

Para quem não sabe, é lá que está o outro lado das minhas origens, nomeadamente da paterna parte. Brazuca da Mamãe, Madeirense do Papá.

Vou me redescobrir e entrar em introspecção e em regressão espiritual e etc e tal, viva Portugal. Só quem ama Sérgio Godinho é que há-de perceber a última parte desta rima e, mesmo para esses, não tenho a certeza se terá assim tanta piada. Fica pra pensar.

Tou mesmo a precisar de férias.

Inté breve, meus caros.

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Day One

*Para os preciosistas: foi Day One sim senhor, o dia de ontem foi Day Zero. Sou mais esperto que vocês ou não sou?

O dia foi cansativo, mas proveitoso. Não houve neve, só uma chuvinha molha-parvos.

Estivemos no British Museum, como não podia deixar de ser; a manhã inteira não chegou nem para ver metade, mas mesmo assim vimos muita, muita coisa, destacando o Ancient Egypt, o Mexico e o Japan. Sinto-me sempre mais sábio e com vontade de coçar a barba, quando vou a sítios destes.

À tarde, o Imperial War Museum, que me surpreendeu, pela positiva. Não é preciso ser apaixonado por história de guerra para adorar a visita. Impressionante o espólio de armas, tanques, aviões, bombas, fardas, informação, relíquias e tudo o mais. O Tuco ficou maluco, queria ficar a morar lá, dentro de um tanque ou de um submarino, mas eu não deixei. Ele tem cara de alemão, não lhe iam tratar bem.


Será que daqui acerto na careca do amuco?

De salientar que estes dois museus, enormes em tamanho e qualidade, são gratuitos. É um luxo.

De resto, passagem por Picadilly, Trafalgar Square, muita caminhada para combater o frio. Amanhã há mais.

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Just touched down in London town

Cheguemos!

A viagem

O voo foi tranquilo. O único brazuca (além de mim) que “detectei” no meio do pessoal, ficou sentado ao meu lado, o Gilmar. Ficamos na dianteira do avião,nos primeiros lugares da primeira fila, porque brasileiro gosta de aparecer.

Estávamos mesmo em frente à cabine dos pilotos e, antes de descolarmos, ouvimos o comandante a dizer para o sub: “I need to take a shit“. Como é óbvio, fomos obrigados a apelidá-lo de Capitão Cagão. By the way, ele era igual ao Craig Bellamy (cara de bebâdo, portanto).

Deu ainda para presenciar um desaguisado bem à portuguesa: duas senhoras com idade para ter juízo no despique, por causa de um lugar à janela. Felizmente, o Capitão Cagão acabou a sua obra a tempo, e veio apartar a briga, em pessoa. Capitão Cagão saves the day!

O resto da viagem não tem grande história, o Gilmar dormindo, eu lendo a Turma da Mônica.

A chegada

A chegada não foi tão tranquila quanto a viagem.

Não bastando o aeroporto de Luton ser no cú de Judas, Judas tá com o cú coberto de neve! O efeito visto lá de cima, é espectacular (parece que a cidade tá toda soterrada), mas tivemos que esperar que limpassem a neve da pista para o avião estacionar. Isso somado com as horas que levaram a ir do cu de Judas até ao centro, mais o tempo de encontrar o Tuco, mais o tempo de chegarmos a casa, deu… umas horas valentes, roxo de fome.

Mas PRÓNTES, cá estou eu em Hounslow (ou Little India), e até nem tá tanto frio quanto esperava. Mais novidades para breve!

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Coçar e meter nojo

Entrei oficialmente de férias. Até dia 16 de Fevereiro, só vou coçar. E meter nojo.

Consegui, com algum custo, limpar todas as cadeiras em época normal de exames, e tirei uns dias de férias no job. Amanhã sigo para Londres para visitar o meu grande amigo Tuco-Tuco e assistir ao Brasil-Itália e, quando voltar, sigo com a minha mais que mais que tudo para o Gerês.

Não percam o vosso tempo agoirando, já sei que vou apanhar um mau-tempo do caraças, estou preparado. I was born ready mothafucka!

Aos que ficam, aquele abraço! Fui!

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