Cinemadas

Crazy Heart

Prossegue a regularização da minha agenda cinematográfica, tendo visto esta semana o filme que finalmente valeu ao Jeff Bridges uma estatueta d’oiro.

O homem é Bad Blake, um cantor country que é neste momento uma sombra do que já chegou a ser, arrastando as suas bebedeiras e hemorróidas por wonky-tonks ranhosos da América. Tudo nele é frustração, lamento e auto-destruição. O maior mérito do actor não é encarnar o falhado que Bad é neste momento, mas sim deixar transparecer a grandeza que em tempos possuía.

E se a performance do homem é espectacular, o mesmo não posso dizer acerca do filme, do qual esperava mais um bocadinho. No fundo acaba por servir mais como veículo para o velho Jeff brilhar do que como obra em si, sendo um trabalho admirável de ver, mas do qual se extrai pouco sumo e do qual saio sem desejar rever (talvez escute as musiquinhas uma vez ou outra).

And my cinematographic pile clean-up goes on. This weekend I saw Crazy Heart, the movie that finally gave old Jeff a golden statue.

The man is Bad Black, a country singer who is now a shadow of the man he once was, dragging his drunkenness and hemorrhoids through shitty wonky-tonks all over the USA. He’s all frustration, regret and auto-destruction. The greatest accomplishment of the actor is not about representing the looser Bad is at the time, but demonstrate the greatness of his past.

And if his performance is amazing, I cannot say the same about the movie itself, from which I was expecting a little more. It works well as a vehicle that allows the actor to shine, but there’s no much more than that, and I don’t wish to see it again (maybe I’ll listen some of the catchy country songs now and then).

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