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Parque da Gorongosa

Sempre que ouvia o Manuel João Vieira a falar na “Rádio Gorongosa” na música “Dr. Bayar” ficava com curiosidade para ver onde seria, a existir, essa localidade, mas nunca cheguei a googlar sobre isso.

Depois de ler uma notícia qualquer acerca dos destaques de Moçambique na BTL, fez-se um clique na minha cabeça, num daqueles momentos onde eu vejo o quão ignorante realmente sou.

O Parque Nacional da Gorongosa está localizado na região centro moçambicana, tem uma área de cerca de  3.770 km2 e inclui o vale e parte dos planaltos circundantes. Os rios que nascem no vizinho Monte Gorongosa, que atinge os 1.863 metros de altura, irrigam a planície.

Outrora este parque englobava uma das mais densas populações de vida selvagem de toda a África, incluindo carnívoros carismáticos, herbívoros e cerca de 500 espécies de pássaros. Por cortesia atroz da guerra civil moçambicana, os grandes mamíferos foram brutalmente reduzidos para mais de 95% e os ecossistemas foram largamente afectados. Neste momento, está em curso um programa tendo em vista a sua recuperação.

No dia 7 de Fevereiro vai estrear o documentário “Africa’s Lost Eden”, na National Geographic. Fica pra ver, e pra visitar um dia:

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Desportadas

Futebol e Fascismo

Ora bem,

Vários amigos meus adeptos daquela instituição que se intitula a maior do mundo e arredores tem andado entretidos a enviar e-mails a chatear-me com a seguinte imagem do tempo do Estado Novo:

Segundo consta, esta onda de euforia surgiu num desses programas de entendidos da bola que não percebo muito bem para que é que existem. Compreendo a utilização desta imagem num “picanço” entre amigos; em utilização como argumento de um programa que se diz de debate, sem contexto, é no mínimo desonestidade intelectual.

Obviamente que nenhum dos meus compinchas tem autoridade moral para falar sobre esses tempos, mas sabe-lhes bem. Eu também não a possuo, nem de perto nem de longe, mas já agora sinto-me igualmente no direito de mandar as minhas bocas:

Qualquer clube era obrigado a fazer essa saudação, assim como eu seria obrigado a ter pertencido à Mocidade Portuguesa e usar aquela farda parva com aquele cinto com um “S” na fivela e tudo o mais (ainda não consegui perceber se o rumor de que aquilo significava “Salazar” é verdade ou não).

Apesar de acreditar piamente que sim, vou dar de barato e não dizer com certeza absoluta que o clube do regime era o da luz, porque nenhum dos clubes há-de poder lavar as mãos em relação a esse período negro (ao que parece, o fóculporto incrivelmente era o menos beneficiado); mas que o Estado Novo usou e lambuzou das façanhas do clube “encarnado” (vermelho não podia ser, que era conotado com o comunismo), ninguém pode negar, tanto mais quanto vindo da própria boca suja do pantera escura (“património nacional” impedido de deixar o país) e do antigo capitão Coluna.

pantera e o papá antónio em amena cavaqueira

O próprio “desvio” da pantera preta, que vinha do Sporting de Lourenço Marques com destino à casa mãe,  tem contornos duvidosos, tal como o desvio de Di Stefano do Barcelona para o Real Madrid, na época do franquismo.

Andam para aí a dizer que o clube do regime era o Sporting, porque “em 1954/55 O Benfica apesar de campeão não foi indicado para a Taça dos Campeões Europeus porque naquela altura os clubes eram sugeridos pelas entidades nacionais responsáveis e o Benfica, mesmo sendo campeão, foi preterido em favor do Sporting.”. Uma simples consulta ao site da UEFA mostra o quão falso é esse argumento:

Lisboa, berço de campeões
(…) O Sporting, vencedor do campeonato português na época 1953/54, e ainda campeão em título quando decorreu o sorteio da prova, acabaria no terceiro posto, em 1955 (…)

outro argumento que diz que a instituição em causa não era beneficiada pelo regime, porque dominou os campeonatos após o 25 de Abril. Este de tão parvo, nem vou contrapor, que só me dá para rir.

Ainda em relação a saudações, até a própria democrática Inglaterra tem a sua história desportiva manchada no que ao fascismo diz respeito (aqui ainda andavam numa onda de tentar acalmar o Hitler, em 38):

E por aqui poderia continuar, mas o que concluo é que o que há é a fazer é deixarmo-nos de merdas e esperar que estes tempos não voltem mais.

Saudações leoninas!

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Brisa Maracujá

Hoje bebi um golinho de Brisa Maracujá, à pala do meu amigo Falso.

Para quem não sabe, é um refrigerante muito, muito bom, da Madeira, a terra do meu pai. Diz-se que foi o primeiro refrigerante no mundo à base de sumo de maracujá puro. No meu ranking pessoal, os melhores refrigerantes do mundo, por esta ordem, são: Guaraná Antarctica, Fanta Uva, Brisa Maracujá, Sumol de Ananás.

Ao Brisa, só o bebo quando lá vou, ou quando o meu pai dá um saltinho ao Supermercado Sá, no Campo Pequeno; assim sendo, cada gole é uma alegria imensa, e senti-me na necessidade de partilhá-la com o mundo.

Com esse golinho veio a notícia de uma nova lata, e da futura produção no continente, o que é excelente. Assim sendo, fica a faltar  as padarias começarem a fabricar Bolo do Caco, os restaurantes fazerem milho frito, o 500 deixar o Ruben Micael vir para o grande Sporting, e o restaurante Madeirense do Almada Fórum deixar de ser uma valente merda.

Fica pra pensar.

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Wireless “Grates” da MEO

Não era de todo meu desejo que o meu primeiro post do ano fosse relacionado com informática, mas fica pra pensar.

O que aconteceu é que andava aí algum cabrão da Rua Mestre Manuel ou arredores a aceder à minha rede wireless da MEO. Tal sucede devido ao facto de ter mantido a chave de segurança WPA de origem, e dessa chave ser calculada através do SSID do router, tal qual já anda aí publicado nas internets e eu não sabia.

Ora bem, como eu sou amigo e sei que toda a gente tem vizinhos que não prestam, quem for cliente da MEO, tiver o router bonitinho branco Thomson tg787 e quiser se precaver de tal maldade que faça o seguinte:

Aceda à administração do router (o programinha de ir às internets) través do browser, através do seguinte endereço: http://192.168.1.254

Quando o programinha de ir às internets lhe pedir username e password meta username=Administrator password=3!play

Como essa pass que metemos também é uma pass por defeito, há que mudá-la indo a caixa de ferramentas, gestão de utilizadores, alterar a minha senha (para todos os users que houverem):

Em relação à rede WIFI em si, o que há a fazer é o seguinte:  logo na página inicial da administração, há que clicar onde diz “wireless”:

No ponto de acesso sem fios, é ir a “detalhes”:

E aqui clica-se em configurar e faz-se o que se tem a fazer, que é alterar o SSID, a tal da chave de segurança que vem por defeito e mudar o versão de WPA para WPA2, que diz que é um bocado mais seguro. Por “chave-manhosa” entenda-se alguma coisa aleatória com uma rebaldaria de números, letras maiúsculas e minúsculas e símbolos à mistura.

Depois disto há-de ter que se ligar à rede novamente, já com a tal nova chave de segurança, e passar bem.

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